A consagrada lista de cada um

Em todo fim de ano despencam sobre nós avalanches de listas dos dez melhores do ano.

Pelo jeito deve haver lista até dos dez melhores vasos de planta.

Natural que haja de livros também.

Alguns autores conhecidos meus emplacaram seus livros em listas de sites, blogs e jornais literários considerados de peso no meio das letras. Não li todos os livros desses meus conhecidos. Dois ou três que li merecem as citações nas listas.

Meu livro mais recente – A Maturidade Angustiada (Contos, Penalux, 2017) – figura numa lista, que nem é de dez, mas de sete (ou seja, uma peneira ainda mais rigorosa).

É a lista dos sete melhores livros nacionais publicados em 2017 de acordo com o também escritor Matheus Peleteiro.

Peleteiro está de trabalho novo: Pro Inferno Com Isso (Contos, edição do autor).

Meu A Maturidade Angustiada foi bem elogiado desde o lançamento em maio, mas não entrou em nenhuma lista desses veículos literários tidos como de relevância opinativa para o mercado editorial.

Mas se paramos para pensar que essas listas são feitas a partir de avaliações subjetivas construídas em cima do gosto pessoal de quem lê (pois o crítico, se imparcial e sem interesse comercial, é também um leitor) a lista do Matheus, na minha opinião, tem o mesmo peso de uma lista da Folha de São Paulo, da Cult ou do Rascunho.

Por isso tô bem feliz de estar nela.

A Maturidade Angustiada

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