Meu conterrâneo e velho camarada na lida da reportagem, Jorge Eduardo, possivelmente o melhor texto da imprensa da capital do país, diz que quando a esquerda ganha é democracia; quando perde, é golpe, manipulação e fascismo.
Pelo conjunto de suas últimas postagens, percebo que meu colega de profissão se refere à eleição de Marcelo Crivella no Rio. Reconheço que na derrota, há na esquerda, em algumas ocasiões, choro semelhante ao da torcida do Botafogo.
O bispo se tornará alcaide da cidade maravilhosa por vontade democrática da maioria dos responsáveis pelos votos válidos. Concordo.
Mas só tenho a acrescentar que a vontade da maioria pode carregar sim muito preconceito, e que boa parte dessa maioria pode ser racista, machista e homofóbica, além de não estar nem aí para garantias constitucionais, como, por exemplo, a liberdade de culto religioso.