Vi em algum lugar que já saiu uma lista com os 75 melhores discos de 2016.
É mais uma dessas listas feitas a partir sabe-se lá de que critérios, adotados por quem não temos a menor ideia de quem seja e com finalidades e objetivos ainda mais desconhecidos.
Mas o grande problema dessas listas nem é ignorarmos suas origens e reais intenções.
O que mais me angustia em todas elas são dois pontos.
O primeiro é que pelo menos eu desconheço no mínimo a metade dos selecionados, o que me faz me sentir um ignorante estúpido desconectado na era da informação.
E o segundo, até mais justificável, é que com a vida que se leva, se fôssemos realmente, de verdade, tentarmos escutar os melhores discos de todos os anos, ainda estaríamos na lista de 1982.