O último café
O último copo d’água
Até mesmo a derradeira ida ao banheiro.
E finalmente – e bem devagar –
O último olhar sobre tudo o que
a partir dali se trancaria para sempre
no quarto silencioso e escuro do passado.
O último café
O último copo d’água
Até mesmo a derradeira ida ao banheiro.
E finalmente – e bem devagar –
O último olhar sobre tudo o que
a partir dali se trancaria para sempre
no quarto silencioso e escuro do passado.
com seu Puma amarelo e conversível vc irá aonde sua imaginação te levar ! sem a sua fala na band FM o claudio humberto ficou impar e sem reverberação…
Obrigado, Diego, pela pessoa que você foi durante o tempo em que trabalhamos juntos. Você irá muito longe. Um abraço.
E eu só não acho que o quarto do passado seja tão escuro e silencioso assim. Prefiro vê-lo como sonoro e luminoso – ainda que não seja sempre assim. Mas, sem dúvida, sentiremos falta de toda a sonoridade e clareza giustianas nos hertz da vida.
Que belo comentário, hein?
Por vezes entramos no quarto do passado e, vasculhando lembranças na escuridão ao som do nada, descobrimos o motivo de sermos como somos hoje. O melhor é poder dizer, ao fechar a porta novamente: “Estou bem melhor agora”.
É, Fátima, é uma situação passível sim. Obrigado.
Pode se encaixar em outra situação, claro. Porém, ao ler, imaginei um homem ou mulher se despedindo da casa onde mora, no caso de uma separação conjugal.