Na janela do banheiro
meus olhos dormem acordados
olhando a grama que arde amarela em agosto.
Os poucos sons da cidade
não têm forças para desafiar
o 17º andar desse prédio deserto
na zona central de Brasília.
No limite possível das alturas,
passa um avião branco
como a paz da manhã.
Vem de longe
vai para mais longe ainda
leva junto minha cabeça vazia da noite.
Devia “cometer” mais vezes, pq vc sempre faz isso mto bem! bj
Gostei !!! Muito!
Ñ cometeu… escreveu uma bela poesia !!!
abs
As imagens simples fazem uma boa poesia. Os sentimentos simples fazem um bom poeta.
Obrigado, fique à vontade para reproduzir em seu blog.
Um abraço.
Muito bom!