O funk é ruim e eu não sou preconceituoso nem racista

O funk carioca é o maior vespeiro da música brasileira em todos os tempos.Mexer nele é ter a certeza de que se vai levar ferroada. Mas resolvi fazê-lo após a leitura do artigo que está no link abaixo.

Não conheço o site, muito menos o autor. Não me importa qual a corrente ideológica dos dois. O que me importa é que concordo com o que ele diz.

O meu problema com o funk não é de preconceito. É de estética. É uma música ruim, grotesca, pobre melodicamente, cantada (ou falada/gritada?) por quem não tem a mínima técnica vocal.

Vai no mesmo embrulho da chatura do pagode paulista, do sertanejo e do axé, este último um Jason da música brasileira, que quando a gente acha que já morreu, ele ressurge das trevas esporrrentas dos trios elétricos.

E se você já está salivando na frente da tela, me xingando de branco reacionário, elitista, segregacionista e outros tais que terminem com o mesmo sufixo, saiba que não tenho a mínima paciência para Chico Buarque. A música dele não me representa, não me toca, não me abala, com exceção de duas ou três canções. O que, aliás, é perfeitamente possível de acontecer com o funk carioca, embora eu não me anime nem um pouco a tentar descobrir.

Quer mais? Me dão sono todas essas cantoras que desde os anos 90 cantam do mesmo jeito as mesmas coisas. Ouvir uma, para mim, é ouvir todas as Anas, Margaretes e Vanessas.

Não tá bom? Pois não tolero Bethoven e polka me dá nos nervos, bem como outras tantas músicas feitas por gente mais branquicela do que eu.

Quem me conhece ou me acompanha por aqui sabe quais são minhas praias, e que pra mim quem sabe fazer música que mexe com a alma e o corpo é o negro. O branco que faz bem é porque imitou.

Mas não o funk. Porque é ruim. Porque é grotesco.

Porque eu não posso ser taxado de preconceituoso quando o problema é só estético.

Não posso ser tido como racista apenas porque não gosto de uma música que uma camada da elite branca aparenta fingir que gosta apenas para se passar por descolada e igualitária.

http://www.elhombre.com.br/indefensavel-e-insistente-culturalizacao-funk-carioca/

3 comentários em “O funk é ruim e eu não sou preconceituoso nem racista”

  1. Funk é realmente ruim, é uma opinião que infelizmente não abrange o Brasil inteiro. Pelo contrário, o funk é o gênero musical mais escutado do Brasil, o que me entristece muito.

  2. Eu não acho que música boa é só feita por negros, acho que você na verdade se precipitou, brancos não copiam.

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