Nada entendo de estratégia política.
Sou apenas um cidadão bastante preocupado com a possibilidade real e concreta de o país pegar de vez a estrada acidentada do retrocesso.
Com minha inocência para estratagemas eleitorais, só lamento que a vaidade prevaleça sobre a lógica dos números e tenha impedido uma união que liquidaria a fatura com alguma tranquilidade no 2o. turno, devolvendo ao Brasil o rumo da constitucionalidade e das garantias democráticas e do estado de direito.
O pior é ver eleitores dos dois lados (principalmente do PT, com sua irrealidade de ainda se achar o polo hegemônico da esquerda) alfinetar um aos outros, como se não houvesse um inimigo (sim, quem dissemina ódio e preconceito não pode ser tratado como adversário) comum.
Dá vontade de jogar a toalha, fechar os olhos e abraçar os joelhos, rezando para que a tempestade não se concretize.
Mas nossa fé e nossa resistência precisam superar a ameaça do terror.
E administrar as vaidades.