Eu estava fora de Brasília e não pude comparecer ao adeus ao Vicente Sá.
Ou melhor, o adeus ao corpo do Vicente Sá, porque o Vicente de verdade segue vivo na imortalidade.
Queria postar alguma coisa em sua homenagem, mas não encontrava essa foto, de dez anos atrás, em um dos tantos saraus que ele e Lúcia promoveram no Leão da Serra.
Ela exprime o carinho e a admiração que temos um pelo outro.
Felizmente, no dia 24 de dezembro, estive no restaurante para buscar minha (deliciosa) ceia de natal e pude dar-lhe um abraço apertado e um beijo na testa.
Senti em troca aquela vibração de pureza e encanto que o Vicente carregava.
Foi assim que nos despedimos.
Vá em paz, meu amigo.
Você e sua poesia tornaram o mundo um lugar menos difícil.
A gente se encontra algum dia em algum sarau nas nuvens.