1 – Qualquer manifestação contra preço e condições do transporte público no Brasil é necessária. Se esse transporte fosse melhor, você que está na sua Toyota Hilux não ficaria tanto tempo preso no engarrafamento.
2 – R$ 0,20 a mais na ida e na volta do trabalho, somados, ao final de cinco dias úteis, equivalem ao almoço de dois dias nos restaurantes populares do DF, por exemplo, uma das unidades da federação com o custo de vida mais alto. Mas nós, que compramos queijo cottage e peito de peru todos os dias, não temos como saber disso.
3 – Depredar patrimônio público é injustificável, mas é difícil que entre milhares não haja os porra-louca e até mesmo os infiltrados para implantar a baderna e jogar a sociedade – conservadora – contra os manifestantes.
4 – Eles não invalidam o movimento.
5 – Finalmente alguém entendeu que é muito cômodo ficar reclamando no feicibúqui, e foi pra rua viver a vida real.
6 – Qual o problema de os manifestantes serem jovens de classe-média? Prefiro eles nas ruas do que trancados nas academias, preocupados apenas com os bíceps e com a bunda. Quando minhas filhas crescerem, quero que elas coloquem a boca no trombone.
7 – Me dá sono a ladainha dos burocratas petistas do governo repetindo que tudo não passa de orquestração para manchar a imagem do Brasil lá fora.
8 – Repito: prefiro o pau quebrando ao marasmo classe-média com seu ingresso pro jogo do Brasil na mão.
9 – As manifestações fizeram a TV Globo parar um pouco de transmitir ao vivo o diário do Neymar.
10 – E por falar em Copa do Mundo, o Brasil lembra aquele sujeito que não paga o colégio dos filhos há quatro meses, mas comprou um carro de luxo em 96 prestações.

Muito bom, seu artigo, fala tudo que eu gostaria de falar! Vamos sim sair do marasmo! Não é quem ganha bolsa família que está protestando, é a classe média que está massacrada, sim.