Não sei se o resto do país sabe, mas em Brasília estão querendo construir um tal Museu da Bíblia.

É claro que é com dinheiro público: 26 milhõezinhos de reais do nosso bolso para regar o fanatismo desses obtusos neo pentecostais negacionistas e terraplanistas.

Nem vou entrar no papo do estado laico, porque há um lado ainda mais urgente para se discutir: é a miséria.

Com essa grana, certamente o governo de Brasília, cuja sigla é GDF, construiria casas dignas para as centenas de famílias miseráveis que estão morando nas ruas em plena capital do país.

Tá rolando uma discussão na rede – sem propósito, como é a maioria das discussões na rede social e no país como um todo – sobre catequização dos índios, coisa lá do Brasil Colônia, tempos que, em diversos aspectos, não acabaram.

Sugiro que antes sejam catequizados pastores, padres e dirigentes de centros espíritas, além de frequentadores de igrejas, templos e demais locais de culto, oração e pregação.

Não me parece que boa parte deles (uma grande parte, para ser mais exato) tenha aprendido corretamente os ensinamentos do Cristo.

Bem, é só uma ideia.

Esse pastor da Assembleia de Deus em Alagoas, que postou que iria rezar para o ator Paulo Gustavo morrer, me faz pensar que está passando da hora de os evangélicos sérios se unirem em um movimento do tipo “Sou evangélico e não sou homofóbico, não sou negacionista, não sou terraplanista e não sou anti-vacina”, alguma coisa assim, sei lá.

Porque do jeito que a coisa vai, muita gente, eu inclusive, já tá olhando de lado quando a pessoa fala na Bíblia, livro que, diga-se de passagem, foi escrito por homens a partir da interpretação de homens, tanto no sentido de gênero quanto no de ser humano falível e imperfeito.

Fica a dica para que quem é da luz não seja confundido com as trevas.