Pragmatismo Eleitoral
Embora eu prefira o voto ideológico, o voto útil é legítimo como escolha do eleitor.
Porque muitas vezes o que temos de mais forte é a convicção daquilo que não queremos.
Em outras eleições, eu tinha a certeza de quem não receberia meu voto de modo algum, mas isso era secundário porque era claro para mim qual seria meu candidato.
Nessa eleição, certamente a mais temerária que já presenciei, o não querer fala bem mais alto, e deverei lançar mão do pragmatismo até o último instante.
Ciro ou Haddad?
Levarei a decisão para tomar quem sabe no momento de apertar o botão da urna, caso as pesquisas não me ajudem a resolver o dilema antes.
Até agradeço aos céus por me sentir confortável no meu racionalismo eleitoral, pois creio que tanto um quanto o outro têm condição de governar bem e conduzir o país para longe da ameaça do retrocesso.
Digo isso com a consciência tranquila de quem quer o melhor para o Brasil.
E de quem não quer, #nunca #jamais, o pior.
E com a certeza de quem é esse pior.