Soft Skill babaca

Metrópoles
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Recebo pelo zap link com matéria (confira abaixo) sobre habilidades profissionais exigidas atualmente pelo mercado.

A lista é dividida entre soft e hard skill, ou seja, leve e pesada.

Supero a antipatia por esses termos tecnicistas propagados pelo linguajar da administração e do marketing e chego ao final da matéria.

Fico feliz (e vaidoso) porque vejo que tenho praticamente todas essas habilidades, mas uma me falta, e também por isso me vi feliz ao cabo da reportagem.

É que entre as soft skills está uma tal “se engajar em conversa fiada”.

Na mesa do bar, na pausa do café me parece algo natural, quase orgânico, mas aí me lembro que a matéria pode estar se referindo àquelas risadas forçadas para aquelas piadas babacas e sem graça que se contam (geralmente um superior na empresa) enquanto se espera começar a reunião desnecessária e que não vai dar em nada (como são 90% delas).

Se depender dessa habilidade, estou desempregado.
*

Tomara

Webdiario - Osasco- SP
Webdiario – Osasco- SP

Tomara
mas tomara mesmo que nem você
nem seu marido ou mulher
sua filha
suas filhas
seu filho
seus filhos
sua netinha
netinho
seu pai
sua mãe
sua namorada
seu namorado
seu caso
sua amante
seu amante
seus irmãos
os tios e primos queridos
o amigo do peito
o vizinho bacana gentil educado
o companheiro de pelada
a amiga do café da tarde…

Tomara que nenhum deles seja assassinado por uma arma conseguida com as facilidades permitidas pelo presidente que você elegeu.

Tomara.

Memória

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1o. de janeiro de 2003. Eu era repórter em Brasília da TV Gazeta de São Paulo. Fiquei a menos de 100 metros desta cena, experimentando aquele sentimento que nessas horas todo jornalista tem de que está presenciando a história acontecer. Hoje, olhando essa foto, o que me ocorre é Belchior: “…e na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais…”.

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