Por Pedro Villardi*
naquela casa
nenhum móvel
nenhuma palavra
nenhum nada
estava fora do
lugar
nenhum móvel
nenhuma palavra
nenhum nada
estava fora do
lugar
a ordem era tão
Grandiosa
que até a revolução
a subversão e o absurdo
comiam com talheres de prata e
bebiam em taças de cristal
*Excepcionalmente não teremos hoje a coluna de Alexandre Pilati. No lugar, o blog traz um poema inédito de Pedro Vilardi, que destaca em sua biografia os seguintes títulos: Goleiro, Internacionalista e ativista. Em tempo: ele é filho de outro ótimo poeta, Henrique Miranda.
Achei Lindo! Parabéns para o Filho e o Pai também!
Não sei, só sei que o poema é belíssimo.
O poeta se forma por si. Mas o pai sente uma parte deste si na poesia.
como deve ser viver assim?
Boa, mestre!