Paciência em meio à deriva

Metrópoles
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Leio nas agências de notícias que só há gasolina em mais oito postos do Distrito Federal.

Ontem, perto de 11 da noite, havia quilométricas filas para abastecer em Brasília.

Tudo bem, há gente que realmente precisa do tanque cheio, e que por isso precisou perder duas ou três horas de sua existência terrena para encher o tanque.

Mas aposto que boa parte poderia sobreviver com apenas o meio tanque que restava, até mesmo um quarto, e que encontraria alternativa se o carro não pudesse sair da garagem.

Não encarei a confusão. Quando a gasolina acabar – e vai acabar amanhã ou depois – vejo o que dá para fazer. E o que não der para ser feito, não será.

Há (ainda) ônibus, uber, táxi, bicicleta, carona solidária, trabalhar de casa.

Vários modos de, em meio à tensão e à ameaça de caos, não alimentar essa histeria coletiva que só torna ainda mais instável o ambiente político desse país à deriva.

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