Na eleição de 2018, comecei a campanha indeciso entre Ciro e Haddad, até que optei pelo Haddad.
Mas eis que, na véspera do 1° turno, saiu Data Folha dizendo que o Ciro era quem tinha mais condição de vencer o senhor das trevas no 2° turno, embora estivesse, como agora, em 3° nas pesquisas.
Nem pestanejei: cravei Ciro com convicção, ou melhor, com convicção útil.
Haddad foi pro 2° turno e meu voto, que era útil, voltou a ser ideológico.
Quatro anos depois, meu voto será novamente ideológico e novamente útil.
Ideológico para que o país se reencontre com a paz, com a democracia, com a tentativa de se fazer justiça social, com a preservação do meio-ambiente, com o respeito e a credibilidade internacionais.
E útil para que a eleição acabe no próximo domingo.