Como se a classe média se preocupasse com os hospitais públicos

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Recebi várias mensagens de amigos e parentes criticando os protestos dos artistas contra a extinção (felizmente revertida) do ministério da Cultura.

A linha mestra da crítica aos artistas é aquele mesmo samba de uma nota só: quero ver esses artistas protestarem contra a situação da saúde, dos hospitais públicos.

E mais além não vão, não arriscam qualquer argumento que prove a desnecessidade de um setor que emprega milhões de pessoas e é vital à sanidade mental da população não possuir uma pasta que cuide de políticas próprias para ele.

Todos que vi protestar na rede social, ou enviando mensagens via uatzápi, são brancos, de classe média e quando precisam metem a carteirinha do plano no bolso e vão lá no Sabin, na Rede D’or.

Que eu saiba, jamais se importaram, e muito menos protestaram, com a situação de qualquer hospital público.

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