A minha lição particular da Previdência Social

Depois de algum tempo trabalhando com carteira assinada, voltei à autonomia dos tempos modernos, o que significa pagar por conta própria a Previdência Social e aguardar o merecimento das migalhas futuras da aposentadoria.

Só que minha aversão à burocracia é tamanha que adiei até o último momento procurar em minhas gavetas o carnê para pagamento da tal Guia da Previdência Social, mais conhecida pela sonora sigla de GPS, embora não nos sinalize em nada uma velhice de tranquilidade financeira.

Conclusão: chafurdei meus guardados e só e lá pelas tantas descobri o carnê de capinha laranja, sem mais nenhuma folha em branco. Ou seja, pra garantir meu futuro tranquilo junto à Previdência, teria que passar em uma papelaria e comprar um carnê novo. Tudo isso atrasado para o trabalho e com um dia lotado de tarefas e compromissos.

GPS

Burocracia é o tipo de coisa besta que pode levar meu dia pro buraco, azedar meu humor até de noite. Mas acho que com a idade começo a dar musculatura ao mérito de não perder a paz pelo que é pouco e, muitas vezes, quase nada. Como por exemplo um carnê imbecil de pagamento.

Ainda na porta de casa, atinei para o óbvio: deve dar pra pagar no caixa eletrônico. Dito e feito. Dois dos bancos em que tenho conta – Caixa e Banco de Brasília – fazem o pagamento, basta digitar o identificador, aquele número quilométrico do PIS/PASEP, e pronto! Seu futuro, pelo mês este mês, está garantido junto ao INSS, sem que seja preciso sequer tocar em papel.

Quites com a Previdência, saí do banco com aquele certeza de que a própria vida se encarrega de trazer as soluções para os problemas que ela mesma traz, sejam pueris ou problemas realmente verdadeiros. O que ela nos pede em silêncio é apenas paciência.

1 comentário em “A minha lição particular da Previdência Social”

  1. Carlos Henrique

    André, esse comentário é do texto Tchau, anos 80, de vez! que não abre de jeito nenhum. Bicho, depois dos 4×1 de ontem, vou te falar: que saudade dos anos 80!!!

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