Dica, Sete Dias em Setembro, de Victor Mascarenhas

Acho que é exagero dizer que há um boom de romances que mesclam a história do Brasil com ficção, mas me parece que há uma vertente trabalhando nesse gênero.

Depois de A Guerra Invisível , de Ana Maria Lopes, sobre a Guerra do Paraguai, e dois romances de Aguinaldo Tadeu – A Mulher que Proclamou a Republica e O Imperador da América – passados no Segundo Império, temos Sete Dias em Setembro , de Victor Mascarenhas, uma narrativa original e super divertida sobre o Grito do Ipiranga.

Nela, Victor repete com competência a fórmula, cria uma ficção com base em fatos reais e se desvencilha dos personagens centrais de um dos principais fatos da história do Brasil, quiçá o principal, para contar o que aconteceu na semana que antecedeu o “Independência ou Morte”.

Na história, os personagens são os mensageiros que levam a carta da Imperatriz Leopoldina e do ministro José Bonifácio a Dom Pedro I o exortando a proclamar a libertar o país do posto de colônia.

No livro, a viagem entre a corte e São Paulo, onde se encontrava o Imperador, é uma odisséia tão difícil quanto foi libertar o Brasil de Portugal.

Assim como os outras obras mencionadas, Sete Dias em Setembro usa a ficção para, quem sabe, despertar no brasileiro, principalmente os jovens, o interesse em apredender a história de nosso país, a forma mais eficaz de que os erros do passado não sejam repetidos no presente.

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