Peter Criss, o primeiro baterista do KISS, não traz muita novidade acerca do poder destruidor da indústria fonográfica sobre os seres humanos que a sustentam, no caso, os músicos.
É mais uma história que conta da devastação pelas drogas, pelo álcool e todos os outros tipos de excesso que parecem advir do vazio que fama e fortuna podem trazer.
A novidade é que Peter Criss conta tudo isso de uma forma bastante pungente e com uma sinceridade rara e extremamente tocante.
Lendo sua biografia, é até difícil entender como conseguiam qualidade nos discos, ou ao menos em boa parte deles.
Porque o livro deixa claro que em uma banda de Rock você pode perfeitamente odiar seus colegas de trabalho e ter que conviver com eles com a obrigação de produzir e apresentar resultados.
Como em qualquer outra profissão.