Alguns dias atrás um amigo postou perguntando o que estávamos lendo.
Enumerei alguns livros, entre eles, Doze Dias, do Thiago Feijó.
Se àquela altura eu não estivesse gostando, não teria citado a obra, e se, terminado o livro, não houvesse gostado, não estaria aqui de volta para falar dele (não vejo sentido em falarmos de livros de que não gostamos).
No caso do livro do Thiago, foi o melhor romance que li este ano, ao menos até agora.
Na história conflituosa entre pai e filho, despontam sentimentos nobres, como perdão e aceitação, mesmo com toda mágoa, do que o outro foi ou não capaz de nos dar ao longo da vida.
Não é um livro alegre, pelo contrário, mas, diferentemente de outros (bons) romances contemporâneos que tenho lido, ele nos deixa bem, até certo ponto leves e esperançosos, tangendo uma sensação de que o entendimento entre as pessoas é possível, por mais que elas errem conosco, e nós, com elas.