Difícil arriscar o que vai na cabeça de alguém que usa o banheiro de uma academia de ginástica e não dá a descarga. E faz o mesmo no curso preparatório, na universidade, no bar da moda.
O que motiva uma pessoa a não repetir num ambiente público o gesto mínimo de civilidade que, certamente, não se omite em praticar em casa?
Por outro lado, a partir do exemplo, é fácil imaginá-la atirando papel pela janela do carro, estacionando ‘só por um minutinho’ na vaga do idoso, do deficiente físico.
É a mesma pessoa que escolheu três semanas atrás, e que, em alguns casos, vai escolher neste domingo quem vai ser o prefeito da cidade em que mora.
Logo o prefeito, essa espécie de síndico em larga escala, responsável pela limpeza, pela ordem do espaço urbano.
Em qual prédio se pode morar bem sem que o morador colabore com todos, inclusive com o síndico?
A colaboração é a mãe da cobrança.
É difícil cobrar do prefeito se não damos sequer a descarga.
Muito bom, André! Sem falar no aspecto “honestidade”, quando dirige avança o sinal, se recebe um troco a mais, guarda e ainda acha que se deu bem e etc. Depois vai reclamar da robaleira dos que estão ou já estiveram no poder e governando o País.