O tipo de gente que gosto

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Gosto de gente que antes de se sentar num refeitório coletivo, ou mesmo numa praça de alimentação, pede licença a quem já está sentado.

Gente que entende o óbvio: aquela mesa não é de ninguém, e por isso mesmo é de todo mundo.

Gente que quando se levanta, pede licença de novo, desta vez para ir embora, e ainda deixa votos de bom apetite, bom trabalho, boa tarde.

Gosto de gente assim.

E das que pedem licença também quando precisam passar entre duas pessoas que conversam num corredor.

Gosto de gente que segura a porta, que faz o elevador esperar; de gente que quando seguram a porta ou elevador para ela, agradece sorrindo. E dá bom dia. E deixa um até mais quando chega em seu andar.

De gente que pede desculpa quando esbarra ou pisa no pé.

Que sendo seu vizinho, ou trabalhando na sala ao lado, não passa olhando pra frente ao cruzar com você no corredor, como se não houvesse absolutamente ninguém vindo em direção a ela.

Gosto de gente assim.

Pena que, ao que parece, estejam saindo pouco de casa nos últimos tempos, pois estão cada vez mais difíceis de se encontrar.

*

Acesse também minha fã peigi no feici búqui, procure por André Giusti Escritor

8 comentários em “O tipo de gente que gosto”

  1. Vânia Lúcia de Oliveira

    Gosto de tudo isso… Cumprimentos, sorrisos, educação, amizade!
    Me entristece passar por uma pessoa, dizer bom dia e receber o silencio como resposta!

  2. Concordo com você Andrea, perseverar sempre nas boas atitudes contamina as pessoas e pode “servir como uma onda, que vai se espalhando, espalhando…”

  3. André Giusti

    Obrigado, Márcia Veloso, pela participação. Apareça sempre!

  4. marcia Veloso

    Que maravilha!. adorei saber que você é uma pessoa que não perde a fé na beleza da vida!. Lindo texto!. Adorei.

  5. Andrea Drummond Couto

    Tb gosto. Faço tudo isso. Embora hj em dia os jovens não o façam por iniciativa própria, tenho me surpreendido com qtas inúmeras vezes eles me correspondem, geralmente com um sorriso. Portanto, nós, mais velhos, devemos continuar fazendo essas pequenas ações. Além de serem exemplos, podem servir como uma onda, que vai se espalhando, espalhando…….

  6. Parece papo de gente da terceira idade (na qual me incluo), mas o que antigamente era regra, hoje é exceção.

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