
O que anda me assustando nos últimos dias nem é mais a conduta do mandatário.
Por mais superficial que tenha sido o acompanhamento de sua (nula) vida parlamentar ao longo de 30 anos, era impossível esperar algo diferente, embora o quilate das mentiras, das tolices e das asneiras esteja superando o que projetava meu pessimismo em 1º de janeiro.
Entendidos dizem que é proposital, é cortina de fumaça com o objetivo de jogar para debaixo do tapete a falta de coordenação política, que prefiro chamar de falta de capacidade mesmo.
Mas nem mesmo essa estratégia, se existe mesmo, também me assusta tanto quanto a reação dos que escolheram seu voto a partir de verborragia e mentiras.
Continuam incólumes em sua crença de que optaram pelo melhor para o país.
Ou não falam nada, parecendo não perceber um pingo sequer da chuvarada de imbecilidades, ou então, o que é pior, permanecem “cornetando” com o que sua capacidade alcança, que é ou enxergar perseguição comunista em tudo ou insistir no patético mi mi mi para revidar o que lhes é contrário.
“O pior cego é o que não quer ver” é frase atribuída a Heloá Marques.
E de quatro em quatro anos, é também o que pode votar.