A caixa de acrílico que aparece nesta foto fica em frente ao bloco G da quadra 405 norte, em Brasília. Foi colocada há alguns meses. Ainda não vi outra igual em outro ponto da cidade.
O que é uma pena, pois uma cidade, para ser melhor, precisa, entre outras, de iniciativas do gênero.
Para quem ainda não entendeu do que se trata, explico. É uma caixa com saquinhos plásticos para quem tem cachorro recolher o cocô que o bichinho faz na rua.
Nunca vi estatística a respeito, mas, por observação própria, arrisco com certa segurança: de cada dez pessoas que descem com cachorro, vejo no máximo duas recolhendo o “presentinho” que o totó deixa na calçada ou na grama.
Sabe aquela mosca que entrou na sua casa e pousou no pedaço de bolo que você está comendo? Pois é, a possibilidade dela ter pousado antes num “presentinho” desses, deixado na porta do seu prédio, existe e não é desprezível.
Além do mais, há o azar de se pisar em cheio num desses quando se está atrasado para um compromisso importante. De trabalho ou amoroso. Quem nunca?
Gosto de cachorro, mas não tenho porque acho que cachorro em apartamento faz mal pra saúde. Do animal, diga-se de passagem, pois em minha modesta e desentendida opinião, ele precisa de espaço para se locomover e deixar seus “presentinhos” sem depender de outro ser, inteligente e racional por natureza, para levá-lo a um canto qualquer.
Admiro quem cultiva o amor por cães, gatos e cia. Mas se esse amor vier com respeito à vizinhança e zelo pela limpeza da cidade, melhor ainda.
Já fiz um comentário anterior sobre um pouco que li de seu livro, e agora gostei do texto acima, Urbanidades 2. Aqui em casa temos um casal de calopsitas, soltas pela casa e ainda assim me dói ter de cortar as asas, mas como são de meu filho… Pus o endereço do Blog em que posto alguns textos, gostaria muito que visitasse e desse uma opinião. Reflexões é meio brincadeira, mas Três Santas me parece um bom texto, assim como Calçada da Fama e Passarinho Raivoso. Tem também algumas poesias que algumas pessoas dizem, talvez pra me agradar, que são boas. Na verdade, tenho umas 200 páginas prontas que certamente dariam um razoável ou bom livro de 120. Aguardo uma oportunidade para publicação.