Na metade dos anos 90, eu trabalhava no Sistema Globo de Rádio quando a empresa passou pelo chamado “choque de gestão”, expressão em voga à época. Não os detalhes, mas a filososofia do que estava por vir, foi comunicada através de um vídeo exibido na festa de fim de ano dos funcionários. Nele, o novo [...]
O último café O último copo d’água Até mesmo a derradeira ida ao banheiro. E finalmente – e bem devagar – O último olhar sobre tudo o que a partir dali se trancaria para sempre no quarto silencioso e escuro do passado.
A escola em que minhas filhas estudam permite que a comemoração dos aniversários seja feita no intervalo das aulas. Não há como negar o lado econômico e prático dessa história. Poupa-se o dinheiro com o aluguel do espaço e do investimento nas pequenas mega produções que se tornaram as festas infantis. Sem falar que a [...]
Nunca havia reparado em Luíza. Até que ela se espreguiçou na fila do café, Esticou os braços para cima, E por longos três segundos deixou à mostra Um palmo de abdômen. Quanto voltou ao normal, Já era a mulher da vida dele.
De uma hora para a outra, passou a gostar de rúcula.
Na coletânea Brasília – 50 anos em seis, prosa e poesia, lançada em maio e da qual faço parte ao lado de, entre outros, Nicolas Bher e de um dos Jabutis deste ano, José Rezende Jr, um de meus contos fala de um desembargador de um alto tribunal do país que humilha um simples faxineiro [...]
O jornalista Rodrigo Leitão postou em seu blog (www.gourmetbrasilia.blogspot.com) várias informações sobre a tripa à moda do Porto, comida portuguesa naturalizada brasileira com o nome de dobradinha. No texto, temperado com “suculentas” fotos, você fica sabendo a história, o modo de preparo, os vinhos que caem bem com o prato e os restaurantes aqui em [...]
Cerca de um mês atrás, ganhei da própria Ana Cristina Melo seu livro infanto-juvenil Caixa de Desejos. Aberto o envelope, ele ficou na mesa do computador, engrossando a pilha dos livros a serem lidos, e que se forma pelo nosso desleixo. Aguardou humilde e pacientemente sua hora de ser lido, não usou seu pistolão – [...]
A pressa com que o jornalismo é feito serve de desculpa para muitos erros que nem sempre – ou quase nunca – são corrigidos, ou corrigidos de forma que os prejuízos provocados pela gafe sejam recuperados. Mas desconfio que não se possa pôr apenas na conta da pressa a opção pelo “jornalismo do teria e [...]
Para Clarice. Nos olhos espanto-extasiados da menina de Brasília, coube o mar inteiro de Ipanema ao Leblon.